domingo, 1 de janeiro de 2012

Quadrinhos e Filosofia!


Essa ilustração foi feita a pedido do amigo Marcos Carvalho Lopes, para ser usada em uma revista de filosofia chamada Redescrições, sendo publicada de forma quadrimestral pela  GT-Pragmatismo e  Filosofia Americana da Anpof. 

O pedido era uma ilustração que pudesse sintetizar a relação entre a filosofia e os quadrinhos. Realmente nada fácil! Apos alguns estudos achei que seria interessante o uso de alguns elementos que pudessem reproduzir esses símbolos que representam cada coisa. 

A coruja é dita como símbolo da folosofia, associada a deusa Athenas, que era a deusa da sabedoria, um animal que consegue ver na escuridão, representando a capacidade dos sábios de enxergarem muito além.

O uniforme do personagem é uma brincadeira em referência ao Superpato, um super-herói dos quadrinhos Disney, alter ego do Pato Donald, originalmente como meio de vingar-se secretamente de parentes como seu sovina Tio Patinhas e seu primo Gastão, mas logo começou a combater outros adversários.

A composição geral remete As Aventuras de Tintim, título de uma série de HQs, criada pelo autor belga Georges Prosper Remi, mais conhecido como Hergé, no ano de 1929. O herói das séries é o personagem Tintim, um jovem repórter e viajante belga. Ele é auxiliado em suas aventuras desde o início por seu fiel cão Milu. Os dois apareceram pela primeira vez em 10 de janeiro de 1929, no Le Petit Vingtème, um suplemento do jornal Le Vingtième Siècle destinado ao público infantil. 

Definido os elementos a serem usados, fiz uma substituição dos personagens originais nessa capa de Tintim pelos novos elementos, onde Milu deu lugar a coruja de Athenas e o próprio Tintim deu lugar a essa releitura do superpato.

Um comentário:

Marcos Carvalho Lopes disse...

A coruja obviamente eu tinha sacado.... o uniforme do Super me deu a impressão de deja vu nunca visto; mas não desvendei a citação. Superpato! Por essa acho que vc acabou (a sua maneira) conversando com o texto do Heraldo e colocando outro "super" que talvez se salve! O Hegel dizia que a coruja da Filosofia sempre chega depois... esse é o problema de ter ela como animal de estimação: as coisas acontecem e depois ela fica tentando racionalizar! O filósofo acaba sendo prosaico!